A importância dos médicos e juízes

26 de Novembro de 2011
João de Carvalho

João de Carvalho

AS DUAS personagens em apreciação gozam perante a sociedade, de grande e notável prestígio. Ambas são destinadas a tratar do interesse das pessoas, mas com grande reflexo na comunidade. Ambos buscam a verdade a fim de atenderem com segurança o objetivo pretendido. A mentira do indivíduo, que busca suas atuações, pode gerar consequências imprevisíveis e decisivas. A exposição dos fatos, com clareza e segurança para ambos, enseja conclusões altamente benéficas aos seus anseios pessoais.

A Medicina é um conjunto de conhecimentos relativos à manutenção da saúde, bem como à prevenção, tratamento e cura de doenças, traumatismos, afecções, considerada por alguns como uma técnica e, por outros uma ciência. Na verdade são ambas!

A Justiça é o poder de fazer valer o direito de cada um.

O Médico é aquele que se formou e pode exercer a medicina.

O Juiz é aquele que é investido de autoridade pública e tem o poder para julgar, na qualidade de administrador da Justiça do Estado.

HÁ medicina de grupo, esporte, trabalho, especial, forense, holística, homeopática, judiciária, nuclear, ortomolecular, popular, preventiva, psicossomática, social, tropical, tradicional, veterinária, etc.

Há Juiz a quo, ad quem, corregedor, de alçada, de Direito, classista, de fato, de paz, militar, relator, substituto, cooperador, federal, arbitral, especial, de exceção, etc.

Ambas as profissões precisam de profissionais vocacionados para o perfeito exercício de sua atividade, ou melhor, de sua missão. Ambas se revestem das características de um verdadeiro Sacerdócio. Devem ser sábios e sagrados no desempenho de suas nobilitantes, mas árduas tarefas.

O Médico usa da receita, como documento oficial de sua atuação, para combater ou prevenir a doença ou suas manifestações.

O Juiz usa da sentença, da sua decisão, na busca da justiça que satisfará à parte ou às partes.

Ambos agem com pleno juízo daquilo que conhecem ou deduzem das exposições feitas pelas partes ou clientes.

Ambos querem acertar em suas decisões.

Ambos reconhecem seus limites e suas forças.

Ambos agem com muita responsabilidade e decisão.

Ambos são as peças importantes no jogo da vida, quer receitando, quer decidindo.

Clinicar é exercer com eficiência e probidade a medicina.

Julgar é tomar decisão, na qualidade de Juiz, ante a exposição dos fatos.

A primeira condição para ser Juiz é ser justo, prudente, firme, incorruptível e discernidor de valores.

As grandes virtudes do Médico: perspicácia, observação, ciência e consciência em suas conclusões.

AMBOS podem falhar, porque são humanos e não deuses. Querer a Justiça e a Cura são os objetivos finais de suas atividades profissionais e permanentes.

(Esta coluna homenageia os juízes: Dr. Antônio Francisco Gonçalves, Dra. Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira e, ao Médico: Dr. Antônio Araújo Cunha e Silva).

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