A mãe do homem mais importante da história

14 de Janeiro de 2016
João de Carvalho

João de Carvalho

MARIA, a mãe de Jesus, em vida teve pouca divulgação. Teria ela nascido em Nazaré ou Jerusalém? E, depois da morte de seu Filho, teria ela continuado na Palestina (ocupada pelos romanos) ou seguido para Éfeso, na Ásia Menor (atual Turquia), em companhia do apóstolo João, a quem Jesus agonizante, no alto da Cruz, entregou, com estas palavras: “Mãe eis aí teu filho, filho eis aí tua mãe”.

O Novo Testamento se preocupa em falar mais do Filho do que da mãe por uma razão muito simples, mas teologicamente mui correta: Ele é o redentor da humanidade (esta comprometida pelas atitudes inconsequentes de Adão e Eva, pela desobediência, querendo se tornar igual a Deus). O fato é que quando o assunto é Maria, o Novo Testamento oferece mais perguntas do que respostas. Mas sua presença é marcante, como Mãe de Cristo, corredentora do gênero humano, esposa castíssima de José e presença constante no desenrolar da história humana.

O autor do Código Da Vinci, Dan Brown, pode ter feito de Maria Madalena uma das mulheres mais falados dos últimos anos, mas, Maria, a Mãe de Jesus, é e será a mais louvada do Cristianismo, há dois mil anos! A grande e notável escritora Beverly Roberts Gaventa afirma que “Se pensarmos nas mulheres mais famosas da história, ninguém chega perto de Maria”.

ESCREVENDO sobre Maria, enalteço seu filho Jesus, porque Ele veio ao mundo concebido por Ela. – As Américas receberam-na como sua padroeira, desde 1945, quando o Papa Pio XII (Eugênio Pacelli) assim determinou, sob o título de Nossa Senhora de Guadalupe. Seu santuário está no México, desde o século dezoito, motivado pelo seu aparecimento ao vidente Juan Diego em 1531. – A França cultiva sua devoção mais intensamente desde a manifestação à jovem Bernadette Marie Soubirous. O vilarejo pobre de Lourdes tornou-se centro de grande concentração de peregrinos do mundo. “Eu Sou A Imaculada Conceição”, afirmou Ela na gruta de Massabielle. – Na mesma França houve sua aparição (1830) à Catarina Labouré, em Paris, cujo corpo permaneceu intacto, constatado em 1933. – Em Portugal, Maria foi vista, inicialmente, por três pastorinhas (Lúcia, Francisco e Jacinta), em 1917, com o título de Nossa Senhora de Fátima.

EM SUMA: os sábios sempre louvaram os atributos sagrados de Maria, tecendo-lhe hinos de louvores, como a mãe de Jesus. Assim procederam: Santo Tomás de Aquino e Dante Alighieri (o maior poeta cristão).

João Milton, no livro “Paraíso Perdido”: Salve, ó Virgem Mãe, tão querida no céu. Frederico Klopstock: Salve, ó pupila do universo! Salve, ó formosa hóspede do teu Criador. Wolfgang Goethe: Ah! Inclina, benigna e piedosa, ó mãe da dor e contempla minha miséria. Georg Byron: Ave Maria possa nosso grito ser mais aceito, por ti e por teu Filho. Josué Carducci: Os pequenos mortais a cabeça descobrem, diante de Ti. Henrique Boito: Ave Maria, Tu podes salvar-nos desta terra, desta carne que errando geme. Ouve nossa piedosa e serena prece! - (Acesse: www.leiturahobbyperfeito.blogspot.com.br).

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