A propaganda pode ser a alma do mau negócio!

03 de Fevereiro de 2017
Jornal O Liberal

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Na disputa por sua fatia no mercado, digladiam-se empresas e produtos por meio da propaganda, cujos limites podem chegar ao absurdo e ridículo, a depender da ética e bom senso dos proprietários das marcas diante dos seus criadores de anúncios. A meta é atingir o consumidor ou usuário, chamando-o à decisão na escolha do produto ou do serviço. Em mercado saturado, agressividade e desrespeito costumam dar a tônica dos anúncios e na forma como são veiculados. Não é o caso local relativo a cursos de idiomas, mas chamou à atenção, negativamente, a exposição de um banner alusivo a uma instituição do gênero, no último domingo. Espera-se tenha sido ato gaiato, irresponsável, da parte de algum mal-educado, e não ação consciente partida de quem recebeu a incumbência de fazer a divulgação. Contudo, registre-se o fato, para que haja mais cuidado na condução dos trabalhos de divulgação, observando-se que nem todos os locais podem servir de suporte ou expositor de anúncio. Entre esses locais são bustos de personalidades, homenageadas em logradouros públicos, conforme observado, último domingo. O lamentável fato só confirma o estado de degradação educacional e moral a que chegou o país, da qual brota a inversão de valores a minar toda a relação humana, destacando-se neste caso, ainda que involuntariamente, uma instituição de ensino. Que ironia!

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