A ressurreição é a base da fé cristã

11 de Abril de 2012
João de Carvalho

João de Carvalho

O CRISTIANISMO é uma religião abraâmica monoteísta, baseada em três vertentes: 1- o catolicismo; 2- a ortodoxia oriental (separado pelo grande cisma do oriente, em 1054); 3- o protestantismo (que surgiu com a reforma protestante do século XVI).

A igreja católica, apostólica, romana comemora a Semana Santa inteira desde o Concílio de Niceia (325 d.C) presidido pelo imperador Constantino e organizado pelo papa Silvestre. Mas, os cristãos já celebravam o sábado da aleluia e o domingo de páscoa em homenagem à morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Esta Santa Semana tem comemorações muito importantes porque celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos), a Sua morte (Sexta Feira Santa) e Sua ressurreição (Domingo de Páscoa).

ESTE ÚLTIMO fato é decisivo para a nossa fé. Vã seria acreditar, se Ele não tivesse ressuscitado. De que valeria um deus morto? Sua morte seria um fracasso! Outros líderes religiosos, políticos, militares, científicos e filosóficos também marcaram suas vidas com atos notáveis, mas jazem permanentemente em seus túmulos. Os faraós construíram as famosas pirâmides para eternizá-los, mas apenas como cadáveres embalsamados. A possibilidade de ressurgirem, vencendo a morte, foi cortada.

A vida para todos nós tem um princípio e um fim. Para Jesus a morte foi um argumento visível da sua ressurreição, no terceiro dia, após a decepção do Calvário, entre dois outros famosos ladrões crucificados: Gestas e Dimas.

A ressurreição é a mais cabal e perfeita prova de Sua divindade. Ele era realmente o Filho de Deus, exclamou o soldado que o golpeou no coração, no alto da cruz, falando com Pilatos, após a tragédia do Gólgota.

O Dr. Pierre Barbet fez o estudo mais perfeito e completo das marcas da paixão de Cristo, remanescentes no Sudário, o grande lençol branco que envolvera Seu corpo na sepultura. Li, há anos, que o papa Pio XII, Eugênio Pacelli, quando ouviu os relatos deste médico, com tantos detalhes e convicção, teria se sentido mal.

Jesus é “sangue redentor, justificador, purificador, reconciliador, santificador, aproximador, vencedor e renascedor” escreve na internet, o professor Constantino Ferreira, em “Haja Luz”.

EM SUMA, o divino Mestre quis permanecer entre nós, através da Eucaristia, (Boa Graça), cuja presença é confirmada, em cada missa, através das memoráveis palavras da consagração do pão e do vinho, transubstanciados em Seu corpo e Seu sangue, verdadeiramente. Bento XVI afirma que “a Eucaristia é um mistério da aliança. Não uma comida entre amigos”.

Encerro esta pálida, mas convicta exposição lembrando que: “A história é um combate incessante entre Deus que chama e o homem que resiste. E no centro desta história se levanta a Cruz. A Cruz é o grande paradoxo da Bíblia e toda a história humana: Deus, para salvar o mundo, escolheu esse meio de se fazer pregar numa Cruz. Desde as primeiras páginas do Gênesis até as últimas do Apocalipse, tudo tende a convergir para essa Cruz e tudo dela procede. Desde o momento em que foi plantada no centro do mundo, o mundo não pode ser sentido senão por ela e nela” (S.de Dietrich, autor de “O desígnio de Deus”).

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