Alô, alô, Marinha do Brasil

02 de Abril de 2015
Jornal O Liberal

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“Se ficar, o bicho pega; se correr, o bicho come”, diz o ditado popular com relação à persistência de problemas, mesmo com alguma providência no sentido de solucioná-los. É o que acontecia e acontece com usuários da estação rodoviária de Cachoeira do Campo, pomposamente batizada como “terminal”, embora assim o seja para somente uma linha, de segunda a sexta-feira; as demais linhas a têm como estação de parada. Quase os mesmos problemas, sofridos no antigo ponto, os usuários passaram a sofrê-los na custosa e mais longa obra municipal (oito anos de construção). Usuários continuam sem assento, pois as cadeiras instaladas têm estrutura de “biscoito de polvilho”, não suportando o peso de adulto normal. Elas se quebram e a culpa é debitada a vândalos. Virou moda tupiniquim o débito de malfeitos a ação de vândalos. Se a chuva é forte, principalmente acompanhada de vento, usuários têm que estar munidos de capa e guarda-chuva; relógio, só existe como adorno, na parede. Em razão disso, horários não são obedecidos, levando passageiros à perda de viagem. A escuridão externa já avança no interior da estação, o que obrigará a todos ao porte de lanternas, no período noturno. Conta-se que sério curto-circuito já deu alerta, mas orelhas dos responsáveis ainda não se puseram de pé! Espera-se o quê? Ao final do período chuvoso, sem chuvas, acende-se luz de alerta para nova necessidade do usuário. Se administração consciente estivesse a zelar pelas necessidades dos munícipes, seria o caso de abrir licitação para linha de transporte hidroviário, prevenindo-se assim para o enfrentamento de consequências de chuvas no futuro. Nas duas chuvas ocorridas em março, trecho entre o Oratório e a estação rodoviária transformou-se em lago, levando à perda de, pelo menos, um motor de veículo, afogado na enxurrada barrenta, alimentada por detritos de obra junto à ponte do Vai-e-Vem. Se carro se perde na enxurrada, pedestre vai precisar de barco. Alô, alô, Marinha do Brasil!

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