Casamento: Bodas de Diamante

22 de Julho de 2016

João de Carvalho

AS BODAS DE DIAMANTE são a celebração dos 60 anos de casamento. “O diamante é considerado um dos elementos mais resistentes e estáveis de toda a natureza. Por este motivo, ao completar 60 anos de união, o casal celebra as bodas de diamante, ou seja, atingiu um nível de total consolidação do casamento. A dureza do diamante é uma característica mais associada ao sexagésimo ano de matrimônio, quando todos os obstáculos já foram ultrapassados pelo casal, que se manteve unido para superar todos os desafios da vida. Popularmente, costuma-se dizer que quando o casal atinge as bodas de diamante, este relacionamento nunca mais terá fim. Será eterno! De todas as bodas de casamento, as de diamante são mais festejadas, sendo precedidas pelas de Ouro (50 anos), de Prata (25 anos) e de Estanho (10 anos). Um dos principais objetivos das bodas de casamento é reafirmar o compromisso de amor e companheirismo que foi feito no dia da celebração do matrimônio. Por norma, as bodas de diamante são comemoradas com uma grande festa, onde o casal convida amigos e familiares para festejarem a promessa de união eterna”.

DIA 16 DE JULHO, sábado, participei das Bodas de Diamante do conhecido e querido casal RUI e EUNICE, comemoradas com Missa Solene, celebrada às 10 horas na Igreja São Sebastião, em belíssima cerimônia, com sermão do pároco Padre Edmar, especificamente dedicado à relação familiar dos homenageados, que exaltou também a memória do filho José Gonçalves. Houve até a renovação simbólica do casamento com a bênção das alianças e bela manifestação do casal. Um coral superafinado, com peças musicais adequadas ao ato, alegrou e abrilhantou a cerimônia, com a presença de filhos, netos, outros familiares e convidados. Ao final os neonubentes sexagenários foram mui aplaudidos e cumprimentados à porta principal do templo sagrado. As comemorações continuaram com a recepção, às 12 horas, no Espaço ÁGORA, na Av. Queiroz Jr. 3395, Esperança, em Itabirito. A festa que se prolongou até as 17 horas ofereceu aos presentes excelentes e variadas iguarias regadas com todas as bebidas de praxe, em abundância. No palco, bem iluminado, o casal dançou a valsa seguido pelos familiares e convidados amantes da boa e tradicional música. Não faltou o aplaudido bolo de ocasião.

O Professor Rui e a Professora Eunice foram alvo constante de todos os presentes para fotos de lembrança do festejado casal Itabiritense. Quero destacar a atividade dos filhos: Maria Luíza, Maria Helena, Rui Carlos e Mário Lúcio que, juntamente com outros familiares próximos, promoveram as festividades que culminaram com a comemoração e exaltação muito justa e merecida do querido casal. Lembro-me de uma feliz coincidência: as Bodas de Diamante com o aniversário natalício do Professor Rui Gonzaga de Melo comemorando, em família, seus 90 anos de exemplar vida. Desta fui testemunha ocular por dezesseis anos lecionando ao seu lado no Educandário São Geraldo (Nas três Escolas: Comercial Monsenhor Messias, Normal Darcy Vargas e Ginásio Guilherme Gonçalves).

Simultaneamente, por 30 anos, no Ginásio Estadual Engenheiro Queiroz Júnior, onde nos aposentamos. Para mim foi um privilégio seguir os seus exemplos e admirar o talento matemático do grande amigo e mestre, Sr. Rui, como sempre foi conhecido e ainda é chamado por todos. EM SUMA, encerro este simples, mas superverdadeiro texto dizendo que este casal de bodas sexagenárias foi, deveras, um modelo de professores reconhecidos por todos os Itabiritenses que viveram e vivem sua época, augurando-lhe outras efemérides. O casal fica devendo aos familiares – e chegarão lá, se Deus quiser, - as Bodas de Vinho (70 anos), as de Brilhante (75 anos) e as de Carvalho (80 anos). Rui e Eunice, quando olhamos o passado com dignidade não temos medo da velhice! Obrigado pelo bom exemplo de suas vidas.