Crime ambiental, má educação e omissão

29 de Julho de 2015
Jornal O Liberal

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Estiagem é a situação que prevalece há algum tempo, por falta de chuvas em época própria, mas eis que, com o inverno, chega a oficial, suas características e, mais uma vez, a insanidade humana diante da escassez. É a vez de dois dos quatro elementos (terra, água, fogo e ar) se destacarem: o fogo a sobrar nos campos, nas matas, e, a água a faltar nos céus, nos mananciais e, consequentemente, nas torneiras. E ação do homem faz o desespero do seu semelhante, pelas mãos dos piromaníacos, que não resistem à visão do capim mais seco e dos perdulários no uso da água, prontos para esbanjá-la, tendo às mãos mangueira a esguichar. A estes pouco importa a situação calamitosa de seu semelhante desprovido de água para as necessidades básicas, em razão de desperdícios em outros pontos da rede de distribuição. Como sempre, sem identidade do malfeitor, por ausência ou omissão de testemunha, fogo surgiu, de repente, no Residencial Dom Bosco, levando aflição aos moradores, que não se situam entre “privilegiados” da distribuição pública de água. Labaredas lamberam quintais até que, acionada por telefone, guarnição dos Bombeiros chegou e deu fim ao sinistro. Mas, um de seus veículos teve dificuldades, ao transitar e manobrar nas proximidades do sinistro, causadas por material de construção e entulho a ocupar, praticamente, toda a largura da rua. É a ação criminosa de um lado, a forçar o trabalho dos bombeiros que, por sua vez, são quase impedidos pela má educação e desconsideração de moradores, sob o beneplácito da administração municipal, omissa na fiscalização sobre o mau uso do espaço público.

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