Deus é luz

09 de Setembro de 2016
Geraldo Gomes

Geraldo Gomes

Desde o início do século XIX quando Hans Cristian Oesrsted descobrira o fenômeno da geração da eletricidade ao passar um fio metálico dentro de um campo magnético, a expansão tecnológica havida suplantou, e muito, em apenas duzentos anos, todo avanço tecnológico acumulado pela humanidade em toda sua vasta história. A invenção da eletricidade se equipara em importância para a humanidade à invenção da roda na época em que esta apareceu no cenário laborioso do homem, nos meados do IV século antes de Cristo. O mesmo poderia ser dito com relação à invenção do zero pelos Hindus. A introdução do zero na Matemática permitiu ao homem desenvolver teorias apreciavelmente complexas que o ajudaram muito no campo da engenharia, principalmente.

O advento da eletricidade permitiu a revolução industrial iniciada na Europa, avanços formidáveis na medicina, desenvolvimento das telecomunicações, bem como dos transportes em longas distâncias, principalmente os aéreos. Tudo isto propiciou palpáveis melhorias na qualidade de vida de todos os povos. Não fosse a descoberta dos fluxos elétricos não teríamos hoje a eletrônica, suporte administrativo do homem hodierno. Os computadores são provas incontestes desta assertiva.

Ninguém vê a corrente elétrica. Sua existência pode ser constatada ao se acionar um interruptor para acender uma lâmpada, gerando a luz tão necessária para todos. A corrente elétrica invisível se mostra presente através da luz produzida no filamento da lâmpada. O movimento dos elétrons dentro do condutor é invisível, mas todos acreditam na sua existência porque vê os seus efeitos. Não é necessário que alguém entenda de eletricidade para usufruir de seus benefícios. Basta que acredite que ela exista e agir, acionando um interruptor para que tenha luz em sua casa, ou o trabalho mecânico feito pelo liquidificador.

De forma análoga, a existência de Deus é realidade irrefutável para todo aquele que passou pela experiência de acatar no coração as palavras do Senhor Jesus Cristo. O Evangelho de Cristo é a revelação de Deus e de seu Magnífico Poder. O Evangelista João registrou que nada do que foi feito se fez, mas tudo veio a existir pela vontade de Deus e de sua Palavra (Jo l:3) Deus não somente fez tudo que vemos mas também tudo aquilo que não vemos, como os elétrons, por exemplo. Ele continua com sua mão poderosa regendo todos os acontecimentos do universo que criou. A lei da conservação da matéria, de Lavoisier, bem como a lei da gravitação universal de Isaac Newton são provas incontestes da existência de uma inteligência superior: a inteligência de Deus. Ele é Onipotente, Onisciente e Onipresente. Tendo criado o homem, como está registrado no livro de Gênesis, deixou Deus a cargo deste o cooperar com Ele na condução deste mundo. O homem nada pode criar, como comprovou Lavoisier em seu laboratório de pesquisas científicas.

Confirmou com isto o que a Bíblia diz no primeiro capítulo do evangelho de João. Oersted não criou a eletricidade. Ele apenas a descobriu. Os elétrons já existiam dentro do condutor. O Físico dinamarquês apenas descobriu um método de colocá-los em movimento, criando assim a corrente elétrica. Os homens, todos, estão debaixo da poderosa mão de Deus. Quer creiam, ou não. No desenrolar dos tempos, Ele vai, aos poucos, permitindo que os homens descubram novos caminhos e novos horizontes nesta vida.

Ao enviar Cristo ao mundo Deus revelou o que há de mais importante para o homem: revelou a salvação e revelou também que o único caminho de salvação é Jesus. O fato de alguém não entender de eletricidade não o impede de usufruir de seus benefícios; da mesma forma, a pessoa não precisa se transformar em um teólogo para se beneficiar das bênçãos do Deus e Pai. Ele é galardoador dos que O buscam com fé e perseverança. Deus é a luz do mundo e quem se achega a Ele com fé e em nada duvidando não vive em trevas, passou das trevas para a Luz.

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