Ele Voltou!!!

30 de Julho de 2012
Valdete Braga

Valdete Braga

Cachoeira do Brumado.

Festa da Panela de Pedra.

Lá vou eu, toda embrulhada de frio, mais uma vez, ao encontro “dele”.

Durante a semana minha caixa de e-mails ficou lotada, fora os telefonemas dos amigos e dos gozadores, assim que foi dada a notícia da vinda dele.

Calma gente, eu já sabia. Imaginem se eu não seria das primeiras à saber que o meu ET estaria por perto.

Antes de mais nada, os meus parabéns à Prefeitura da cidade de Mariana, pelo bom gosto na escolha de Oswaldo Montenegro para abrilhantar mais ainda esta conhecida festa. Parabéns também aos moradores de Cachoeira do Brumado pela oportunidade do belíssimo show. E também aos visitantes, incluindo a mim, é lógico.

Certa vez, ouvi que depois dos 40, não se deve mais sonhar. Que bobagem! Com o meu ET sonha-se até os 80, ou mais.

Foram muitos anos de sonho, até final dos anos 90, quando conversamos pela primeira vez. A simpatia contagiante de Oswaldo Montenegro e da Madalena no então Teatro Municipal de Ouro Preto só vieram provar-me que eu não sonhei em vão.

Hoje o sonho está realizado. Ele me conhece, me chama pelo nome, sabe quem eu sou. Isso é o nirvana.

O primeiro texto meu que ele leu, ele disse: “que texto lindo”. Partiu dele, foram palavras dele, não fui eu quem saiu correndo (com todo o respeito às fãs que o fazem, estão corretíssimas) pedindo autógrafo. Ele me deu um beijo no rosto, ele falou que o meu texto era lindo, não fui eu quem pediu. Para mim, isto vale mais do que um livro meu tornar-se best seller.

Do final dos anos 90 prá cá muita coisa aconteceu. A gente amadurece, passa a ficar mais contida, mas não é porque realizei um sonho que vou parar de sonhá-lo. Sempre pode vir mais. No seu último show em Conselheiro Lafaiete, entreguei ao Oswaldo Montenegro, em mãos, um dossiê de tudo que havia escrito até então sobre ele. Daí liberei o nosso ET para visitar outros corações. O meu já estava pleno, inundando felicidade. Conosco o papel do ET estava cumprido.

Alguns me chamam de doida, outros dizem que eu sou “corajosa” em “me expor” assim em um jornal que a cidade inteira lê. Eu prefiro me dizer feliz. E felicidade a gente não deve guardar só para si, tem de espalhar mesmo. É como ele mesmo, o meu ET, Oswaldo Montenegro, diz: “perdoe a minha loucura, pois metade de mim é amor, e a outra metade também”.

Loucura? Doidera? E daí? Ele voltou, e sempre que vier, eu estarei lá, com 20, 40 ou 90 anos. Fora os shows que vou ao Rio e fico sentada quietinha na poltrona. Sonho não tem idade e sua realização não tem preço. Por isso venham ser feliz comigo, desta vez em Cachoeira do Brumado. Eu estou no Paraíso, porque, afinal, metade de mim é Oswaldo e a outra metade Montenegro.

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