“Enquanto houver cavalo, São Jorge não anda a pé”

05 de Outubro de 2013
Jornal O Liberal

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Antiga série do festejado faroeste, no cinema, tinha como mote “Django não perdoa, mata!”, que parece ter sido assimilado, em parte, pela Receita Federal, pois o Leão da Receita não perdoa, morde! E como morde! Em sua acepção, cidadão é o mesmo que contribuinte, não importando se classificado como “tostão” ou “milhão”, se perfeitamente documentado por sua fonte de receita, ou não. O que ele quer e o faz, imparcialmente e sem parcimônia, é “morder”. Mas, o empregador, ainda que tentáculo irmão da Receita, ou seja, órgão da administração pública, vê seu vinculado pelo trabalho como simples servidor e não lhe fornece, no ato de eventual dispensa, a informação de que ele necessita para “acalmar o Leão”. O servidor, transformado em contribuinte, faz a declaração anual sem a informação que o ex-empregador lhe sonegou, mas repassou à Receita. Lá um dia, quando menos o cidadão espera, o Leão ruge e não quer saber se o contribuinte foi negligenciado pelo empregador, se é filho do “zebedeu” ou se sua avó morreu! Ele quer é receber seu naco de carne, no caso, parte do auferido pelo servidor no cumprimento de seus deveres. Cidadão tupiniquim, se desviasse parte da atenção dada à bola e a voltasse para assuntos que lhe dizem mais respeito, não cairia nessas esparrelas, que fazem entupir as burras do governo.

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