Figurões prometem, mas barulho persiste

14 de Outubro de 2013
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

Do reino da zoeira ouvem-se risos sarcásticos e de deboche por outro feito pirotécnico, mais para preencher espaço em jornais e encher de falsas esperanças cabeças de ingênuos, sempre prontos a acreditar em tudo que dizem lá do alto do poder. São leis, que nunca se cumprem, bolodórios inconsequentes na imprensa, reuniões e mais reuniões, nas quais a fala é livre, porém vazia quanto ao propósito de levá-la a efeito contra o inimigo público, configurado no excesso de barulho; tudo isso mais o atropelamento do trabalho dos que decidem fazer cumprir a lei, como aconteceu, recentemente, em relação à segurança e outras questões, na realização de evento de porte médio no interior do município. Reunião entre autoridades municipais, realizada, semana passada, com vistas ao combate da poluição sonora, daria boa expectativa aos munícipes, se frustrações não tivessem sofrido com relação a promessas anteriores. Seria bom demais que, desta vez, fossem verdadeiras as palavras, contrariando previsão, que se ousa fazer! A questão do barulho em excesso, especialmente o de origem eletrônica, é questão de saúde pública, muito mais do que pensam quanto ao sossego, reivindicado para o período do repouso noturno. E os violadores da lei não são somente repúblicas, estudantis ou não, incluindo-se bares, vizinhos mal educados, os “jecas do asfalto”, promotores de eventos, incluído entre estes o próprio poder público municipal. Quanto ao campo de ação, que não fiquem providências adstritas ao umbigo (cidade) lembrando que o município vai muito além das montanhas contíguas ao Itacolomi. Longe do burburinho, pretensamente intelectualizado do distrito sede, há ouro-pretanos com os mesmos anseios, os mesmos direitos, cumprindo os mesmos deveres.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook