Eu sou a Imaculada Conceição

17 de Dezembro de 2015
João de Carvalho

João de Carvalho

ASSIM se revelou em Lourdes, na França, a mãe de Jesus, à inocente e humilde jovem Bernnadette Soubirous, (cujo corpo permanece intacto desde o século XVIII), em sua milagrosa aparição. Foi aos 08 de dezembro de 1854 que o Papa Pio IX, falando à Roma e ao mundo (urbi et orbi), ex cathedra, ou seja da cadeira do grande pescador da Galileia, que se tornou pescador de seres humanos, chamado Pedro (que significa pedra), declarou ter sido a bem-aventurada Virgem Maria “preservada, imune de toda mancha do pecado original, por singular graça e privilégio de Deus”.

Este mesmo papa acrescenta, com todo o carisma de seu bom pontificado que “Ela possui tal plenitude de inocência e de santidade que, depois de Deus, não se pode conceber outra maior”. Não sou o arauto desta notícia conhecida amplamente por todos nós cristãos católicos, apostólicos, romanos. Mas, participo de corpo e alma desta verdade que é uma força que fundamenta, alimenta e estrutura minha convicção sobre este tema mariológico, desde a minha mais tenra idade, através da minha mãe que também se chamava Maria da Conceição.

PARA CRISTALIZAR esta posição, leia aqui, agora, o que escreveu São Tomás de Aquino, no século treze, na suma teológica, sua maior obra, sobre esta questão mariana: “Quanto mais próximo está alguém do princípio, seja qual for o gênero, mais participa de seu efeito”. Ou seja, assim como quem se coloca mais perto do fogo mais se aquece, quanto mais uma alma se aproxima de Deus tanto mais participa de seus dons. E conclui: “Ora, a Bem-Aventurada Virgem Maria foi a que esteve mais próxima de Cristo, segundo a humanidade, pois foi d’Ela que Cristo recebeu a natureza humana. Eis por que Ela tinha de obter de Cristo uma plenitude de graça maior do que as outras pessoas”. (Rev.Arautos do Evangelho, n.151, pág.37–julho 2014). “Não existe nada que possa se igualar a Maria, pois, Deus criou todas as coisas, e Maria gerou Deus. Assim como uma estrela emite seu raio sem se alterar, da mesma forma a Virgem deu à luz o Filho sem ferir sua integridade. (Sto.Anselmo de Cantuária).

Hoje, já no ocaso da vida, após ter vivido com intensidade filial meu amor por Ela, sob o título de Maria Auxiliadora, nos colégios e instituto teológico salesianos, posso testemunhar o grande espaço que esta santa mulher sempre ocupou na minha vida, como guardiã de minha fé em Jesus Salvador. Relembro-me, diariamente, desfiando as contas de um terço, das palavras do Arcanjo Gabriel na sua saudação destacando a plenitude de graças da jovem mãe de Jesus e nossa, quando anunciou o mistério da encarnação divina, assim: “Ave, cheia de Graça, o Senhor é contigo”.

O MÊS DE DEZEMBRO reúne duas grandes datas, nos dias 08 (Imaculada Conceição de Nossa Senhora) e 25 (Natal do Senhor), ambas muito queridas pelos cristãos do mundo inteiro. Acabo de ler o livro de Rodrigo Alvares, chamado MARIA, “com a biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história, viveu um inferno, dividiu outrora os cristãos, conquistou meio mundo e é chamada de Mãe de Deus”. (Acesse leiturahobbyperfeito.blogspot.com.br).

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