Mensalão e Petrolão rimam com corrupção

17 de Dezembro de 2015
João de Carvalho

João de Carvalho

O FINANCIAMENTO da Campanha representa o namoro que precede o casamento do político com o empresário: a relação se estenderá ao longo de todo o mandato!, assim escreveu o Dr. Márlon Reis, Juiz Maranhense, em seu livro !O Nobre Deputado!

Embora, a Câmara dos Deputados Federais tenha aprovado na pauta de assunto eleitoral, que somente os partidos devem receber financiamentos oficiais de empresas, o STF negou doações de empresas para campanhas eleitorais, ao julgar uma Adin impetrada pela OAB/Federal. Continuo acreditando, certamente, que o direito dos cidadãos ao voto é fundamental no regime democrático. Aliás, por determinação Constitucional o voto é obrigatório, com poucas exceções. No Brasil, as eleições são reguladas pelo TSE e pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada Estado. Os votos digitados ou recolhidos às urnas, têm o mesmo peso, o mesmo valor, a mesma função de escolher, a mesma vontade de eleger um candidato que represente, com dignidade, o interesse da Comunidade, ou seja, o bem comum. É famoso, mas eficiente e verdadeiro, este jargão popular, que funciona como guia eficaz, expresso pelo dito simpático e verdadeiro, assim: “Uma pessoa, um voto”.

CADA ELEIÇÃO é um exercício de um ensinamento e treinamento democráticos. Entretanto, nego-me a acreditar, que ainda há fatos, como os narrados pelo douto Juiz retrocitado, mas verdadeiros, nestes termos: “Eleição é dinheiro, e dinheiro quem tem é empreiteira. E quanto maior a empreiteira, maior a chance do candidato que tem seu apoio. Políticos que se aliam às maiores do ramo se eternizam no poder – você conhece essas figuras, é só puxar pela memória aqueles nomes que nunca saem do noticiário. Você pode verificar na internet as prestações de contas feitas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As empreiteiras são as recordistas nas doações. Depois, os beneficiados com o dinheiro dessas empresas vão disputar espaços nas comissões que lidam com grandes obras públicas, como a de Minas e Energia e a de Orçamento. Aí, só reproduzem o ciclo. Mais licitações viciadas para beneficiar empreiteiras. Dinheiro vai, dinheiro vem”(Livro O Nobre Deputado – de Márlon Reis, págs. 57 e 58).

EM SUMA, a esperança é o último sentimento que desaparece, que morre, mas é a segunda das virtudes teologais. Temos de Acreditar no Brasil, apesar das superadversas situações político-econômicas atuais. Apesar do Mensalão e do Petrolão e outras falcatruas com o dinheiro público. Vários deputados Federais e Senadores, em seus pronunciamentos regimentais, têm combtido, com veemência, alto grau de corrupção no País. Na verdade, Petrolão e Mensalão rimam com Corrupção. Este é um mal que feriu e fere o Brasil desde o Império, até a mais recente República. Parece que alguns políticos perderam o senso de responsabilidade na condução de sua missão de servir ao bem comum. Como disse alguém “A corrupção transforma o Brasil numa Ré-pública”. Nós, os eleitores, temos responsabilidade por esta politicagem que envergonha aos brasileiros, porque pelo nosso voto eles foram eleitos e ocupam seus cargos, em nosso nome, pela força da Democracia. Acredito que “Deus é brasileiro”, e, as boas inspirações virão, com certeza!

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