Greve, fonte de lazer para os espertos

01 de Setembro de 2012
Nylton Gomes Batista

Nylton Gomes Batista

Greve é direito do trabalhador e, como tal, tem também seus limites, especialmente, para que terceiros não relacionados com as pretensões em foco sejam prejudicados. Mas, isso é apenas um lembrete, não se pretendendo, aqui, criticar ou discutir o assunto cuja legalidade, em cada caso, cabe à Justiça decidir. Onda de paralisações põe o país em situação de risco, com possibilidade de quebrar a relativa tranqüilidade brasileira face à situação econômico-financeira em outras partes do mundo. Nas greves, nem sempre os ideais do movimento são os mesmos dos grevistas, grande parte a se valer dele para férias extras de acordo com o princípio maroto: “num tô nem aí!” Mas grave mesmo é estabelecimento de ensino público cerrar as portas e sua cúpula partir para concentração em hotel fazenda, com desculpa esfarrapada de reunião para discutir a greve. Ainda que a instituição não constasse com instalações adequadas, não se justificaria a estada da equipe, longe do seu berço, tudo pago com dinheiro público.

Falta um doido no meio da balbúrdia

Residentes no município de Ouro Preto manifestam-se com inveja dos vizinhos, itabiritenses, que têm sua campanha eleitoral regulamentada em bases civilizadas, sem agressões ao meio ambiente, sem sujeira nas ruas provocada pela distribuição desordenada dos “santinhos” fajutos, sem a barulheira infernal dos carros de som com “musiquinhas” de mau gosto. Na casa da “mãe Joana”, prevalece o salve-se quem puder diante dos candidatos a disputar votos na base do vale tudo. Ah! Que falta faz um doido nessas horas!

Telefonia troca prioritário pelo secundário

A telefonia continua, às vezes, num beco escuro, onde se fala e nada se ouve, tanto no sistema fixo, quanto no móvel (celular). Residentes em Glaura/Ouro Preto queixam-se da má qualidade dos serviços, também reclamados em outros pontos do município. O telemarketing não para de azucrinar usuários com a tentativa de venda de pacotes, que incluem a internet, mas a telefonia pura e simples não funciona a contento. Em Minas,“Oi” sempre foi freio de boi; por isso o telefone é freado.

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