Mais ação e menos lero-lero junto aos correios

03 de Junho de 2016
Jornal O Liberal

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Como se a população estivesse satisfeita e concordasse com os atrasos na entrega de correspondências e encomendas, os Correios continuam na mesma situação, sem se importar com prejuízos causados aos usuários, sob a forma de multas, perdas de negócios, títulos protestados e mais um sem número de aborrecimentos.

Já se sabe que a agência local não tem autonomia nem para devolver alguns trocados, recebidos por serviço não contratado e não executado; sabe-se que a diretoria regional engendra até mentiras para se safar de sua responsabilidade; e se chamada ao PROCON, a ECT pode também não dar autonomia aos seus representantes, tornando inócuas denúncias de usuários àquele órgão de defesa do consumidor. Mas, depois de muito lero-lero, Audiência Pública e tudo o mais, órgão representante da classe comercial local já deveria ter tomado uma atitude, em defesa da classe que representa e, por vias indiretas, em favor do público em geral.

Como detentora do monopólio do serviço postal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos tem a obrigação de prestar seus serviços de forma eficiente, dentro de prazo razoável, a partir da contratação do serviço. O serviço postal é de natureza essencial, prevista em legislação nacional, além de proteção dentro da própria Constituição Federal. Antes que mais prejuízos sofra a população é hora de acionar o Ministério Público Federal.

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