Manuel Inácio da Silva Alvarenga

22 de Dezembro de 2013
Alex Bohrer

Alex Bohrer

asceu em Vila Rica em 1749. Como tantos outros conterrâneos e companheiros de letras, estudou em Coimbra. Defensor resoluto do Marquês de Pombal, escreveu um poema para exaltar as atuações do primeiro-ministro. Voltou ao Brasil em 1776, estabelecendo-se em Vila Rica. Posteriormente, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez parte de uma importante sociedade literária. Suspeito de conspiração, foi detido em 1794. Permaneceu preso por três anos ao fim dos quais recebeu indulto real. Dois anos depois publicou seu poema mais famoso: Glaura. Morreu no Rio de Janeiro em 1814.

Glaura, nome fictício da sua musa, fez sucesso e foi também marco importante da nossa literatura. Seguem como amostra, alguns versos do poema (Rondó XXXVII):

Carinhosa e doce, ó Glaura,
Vem esta aura lisonjeira,
E a mangueira já florida
Nos convida a respirar.

Sobre a relva o sol doirado
Bebe as lágrimas da Aurora,
E suave os dons de Flora
Neste prado vê brotar.

Hoje, um dos distritos de Ouro Preto chama-se ‘Glaura’ em homenagem a esta obra e seu idealizador.

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