Moeda revolucionária

31 de Março de 2017
Nylton Gomes Batista

Nylton Gomes Batista

O surgimento da internet, paralelamente ao desenvolvimento da informática, abriu mundo de inúmeras possibilidades que, bem aproveitadas, ampliam o campo do conhecimento humano, eliminam obstáculos e democratizam a comunicação, favorecem o surgimento de novas ideias e dinamizam o comércio. O impacto da internet é tão grande como o foi a descoberta do fogo! Pode-se dizer que o antes e o depois da internet, no campo da evolução do conhecimento humano, se equivale ao antes e o depois da descoberta do fogo pelo homem das cavernas.

Para avaliar por alto o que representa a internet, em comparação com momento antes de sua existência, tome-se como exemplo o simples ato de redigir este texto. Diante de uma dúvida a respeito do assunto em foco, bastam alguns cliques e, em questão de segundos, respostas saltam aos olhos. Há, sim, que ter bom senso e perspicácia para separar o joio do trigo, pois nem tudo na internet representa a verdade, mas a facilidade com que se resolvem as questões é muito grande. Em outro tempo, a consulta poderia se estender por dias, no folhear de livros, talvez uma ida à biblioteca pública, se disponível na localidade. Um amigo com mais conhecimento talvez ajudasse. Até o dicionário, indispensável a quem escreve, perdeu peso e volume daqueles verdadeiros trambolhos, transformando as consultas em simples cliques, não em um, porém em vários dicionários online, se quiser. Ao falar em dicionários, vale aos incautos a advertência de que o Google não é dicionário, respeitada sua utilidade como meio de pesquisa na área da informação! A capacidade desse motor de busca é tão grande que chega a confundir os mais afoitos.

Com o devido cuidado para não se deixar envolver em ciladas e armadilhas, lado mau que não falta em produto da engenhosidade humana, pode-se dizer que a internet veio para dar prazer à execução de muito do labor quotidiano. Para os das novas gerações, nascidos já conectados, a web é realidade banal, o que torna essas palavras em deslumbramento meio infantil. Mas, para quem garatujou as primeiras letras numa lousa portátil de ardósia com “lápis” feito de pedra-sabão, o salto foi muito grande. Contudo, essas mesmas gerações, ditas em dia com as novidades tecnológicas, mal arranham a superfície daquilo que a web representa.

Ainda agora, está a “bombar” e provocar discussões entre especialistas, na área econômica, a questão da “moeda livre”, “moeda virtual”, denominações populares para moeda criptografada. Inimaginável para a grande maioria não visionária, ainda há poucos anos, a moeda criptografada é um fato e já incrementa negócios no mundo inteiro. Embora somente agora o grande público comece a tomar conhecimento, as moedas criptografadas já são várias, desde o ano de 2008 quando foi criada a primeira, portanto a mais forte e conhecida como “bitcoin”. O bitcoin, assim como as demais, é livre porque circula em todo o mundo pela web, e, não está sob controle de nenhum banco central ou governo, uma das razões para se tê-la como recurso de risco.

De uma hora para outra, algum governo pode intervir no esquema, sabendo-se que tal moeda foi criada mesmo para fugir ao controle de governos. Entretanto, o sistema econômico tradicional dele participa, no momento em que a moeda criptografada é convertida em qualquer uma das moedas físicas circulantes, o que tem sido feito naturalmente.

De acordo com especialistas, o pagamento com bitcoin faz na rede o mesmo que faz o dinheiro em espécie, quando o consumidor adquire qualquer produto ou serviço; não paga nenhuma taxa pela transação e não tem que deixar dados pessoais, ao contrário do cartão de crédito e do boleto. O credor também recebe imediatamente, sem qualquer intermediário. Como formas alternativas, o bitcoin pode ser adquirido em troca de serviço ou “infoproduto” disponibilizado na internet ou comprado em empresas especializadas, em qualquer parte do mundo. Mas havendo disponibilidade financeira e disposição para correr riscos, o bitcoin pode ser adquirido, em sua origem, mediante “mineração”. Ao adquirir bitcoin, é bom saber de importante característica, quanto ao seu fracionamento. Enquanto o real, por exemplo, se fraciona em cem centavos, representados por duas casas decimais, o bitcoin chega a oito casas decimais, que são os satoshis.

Agora vem revelação que interessa a todos que desejem obter bitcoins, de forma gradativa, ou seja, pela acumulação de satoshis, adquiridos sem nenhum investimento, totalmente gratuitos, se desconsiderado trabalho realizado para obtê-los. Na internet, há programas que, a partir da execução de trabalho diário, por não mais que quinze minutos, geram satoshis para o próprio internauta ou para doação a terceiros, gerando aí a compensação em doações recebidas. Como é de graça e não há riscos, ficam aqui dois entre alguns endereços: http://migre.me/wjWPt e http://migre.me/wjX1e. Cuide-se de respeitar letras maiúsculas e minúsculas ao final de cada URL.

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