Na estação rodoviária o caos é o limite

04 de Fevereiro de 2016
Jornal O Liberal

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A duras penas, a fase dos “sem banco” (assento) foi superada, na estação rodoviária de Cachoeira do Campo, mas a outras provas o usuário está sujeito porque, com exceção do escritório administrativo, veículos, máquinas e outros apetrechos, ali guardados, não se veem ações da administração municipal, no tocante ao funcionamento daquele equipamento público. Parece-nos, pela evidente omissão e descaso, que a difícil e custosa estação rodoviária está em processo de privatização, só que por via bastante cruel, largando-se despesas nas costas de terceiros, cujo compromisso seria bem diverso. Durante algum tempo, todo o pátio no entorno do complexo ficou no escuro, e, só teve a iluminação restabelecida, porque comerciante assumiu a compra de peças de reposição que se faziam necessárias. Agora é a própria sala de espera e embarque que, tendo ficado às escuras com apenas duas ou três luminárias ativas, o mesmo comerciante impediu que a escuridão total se fizesse, instalando três lâmpadas na parede. Se assim não fosse, usuários noturnos teriam que portar lampiões, lamparinas, ou quiçá, archotes à semelhança do homem das cavernas. Também no banheiro, somente pela intervenção direta do comerciante uma torneira foi substituída. Enquanto isso, saídas de ônibus continuam sem controle porque não há relógio e, no pátio de manobras, surgem e crescem crateras. A administração municipal talvez espere que se faça uma “vaquinha” para provimento daquilo que é de sua obrigação.

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