Não ao pedestre no distrito sede municipal

29 de Janeiro de 2014
Jornal O Liberal

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Na travessia da Av. Pedro Aleixo (trecho urbano da BR-356 ou Rodovia dos Inconfidentes) em Cachoeira do Campo, só não aconteceram mais acidentes graves, até o momento, porque Deus, além de brasileiro, pode ser também cachoeirense. Se dependesse exclusivamente de providências, largamente cobradas, exigidas pela população prejudicada e, em contrapartida, prometidas em pronunciamentos, reuniões e tororô e tororó, citada avenida já seria um corredor de sangue. Entre as presumíveis providências divinas, citem-se condutores com nova consciência em relação ao direito de mobilização sobre rodas, que reduzem a marcha e chegam a parar o veículo, em respeito ao pedestre, que cruza seu caminho. Ainda são poucos, mas suficientes para reduzir os riscos e, quiçá, servir de exemplo a outros, mostrando que a era da supremacia do automóvel passa e dá lugar ao pedestre. Essa supremacia só não passa no distrito sede municipal, onde a municipalidade retirou “ilhas”, implantadas pela administração anterior, na Praça Tiradentes, com o propósito de dar mais segurança ao pedestre na travessia de determinados pontos. Ali prevaleceu, não o respeito ao pedestre, mas a mania de uma administração desconstruir o que a anterior construiu. Pedestres que se cuidem na Praça Tiradentes, mormente no trecho defronte ao antigo prédio da Escola de Minas, onde alguns apressadinhos aceleram em direção a Mariana, desconsiderando o fato de o local ser travessia de caminhantes.

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