Natal, Deus descendo os degraus da eternidade

27 de Dezembro de 2011
João de Carvalho

João de Carvalho

NÓS, ADEPTOS da teoria criacionista, não podemos esquecer que existe também a teoria evolucionista. A Bíblia Sagrada descreve com pormenores, no livro do Gênesis, o ato da criação do primeiro homem (Adão) e da primeira mulher (Eva). Avança no período da procriação, gerando filhos(as) que habitaram a terra, conquistaram os espaços, inventaram e realizaram o progresso até às dimensões atuais.

Pontuada de gênios em todas as épocas, a vida foi uma evolução contínua, desde o homem/mulher das cavernas até à façanha da viagem à Lua e à busca de Marte e outros planetas do nosso grande e espetacular sistema solar.

Milhões de galáxias navegam no espaço sideral, ainda longe do alcance dos nossos poderosos, mas limitados telescópios, especialmente o denominado Hubble, o grande olho terrestre espionando as possíveis galáxias, ou as miríades de estrelas e astros que enfeitam o mundo interplanetário.

A primeira etapa da criação nos legou seres humanos, dotados de inteligência superior, verdadeiro dom divino que nas análises e conclusões, produziram ou processaram o progresso que hoje contemplamos e vivemos sua realidade.

A teoria evolucionista, apoiada nas deduções científicas de Charles Darwin, caminha ao lado da primeira, em busca de ligações cada vez mais avançadas do homem atual à sua possível geração ancestral, pelo processo evolutivo das espécies. O critério condutor da linha de pesquisa é essencialmente científico. Especialmente nas Ciências experimentais que adotam, sistematicamente, métodos e princípios, fundamentados em experiências e não na simples observação.

A busca do elo, pela Cadeia Genética, com o elemento primeiro, continua com os avanços da tecnologia molecular moderna. A expectativa, confesso, é intensa!

ESTA DIVERGÊNCIA secular em nada prejudica ou atinge a essência do Natal do Cristo, em 25 de Dezembro dentro do nosso calendário Gregoriano.

Jesus veio ao mundo, nascido das entranhas da Virgem Maria, na Gruta de Belém, quando na Judéia era Governador Herodes que, inconformado, medroso de perder o trono ou da sua descendência nele, ordenou a mais covarde matança, eliminação de crianças recém-nascidas ou viventes até dois anos de idade. Ele queria envolver na carnificina, a nobre criancinha envolta em trapos numa manjedoura. Mas, ali, os anjos, espíritos do bem, mensageiros do Pai Celestial, cobriam com lealdade sublime, a vida do verbo divino, Jesus! ...

Em sonho, José foi advertido, e lhe foi apontado o Caminho do Egito, para fuga imediata. O povo judeu que há séculos fugira da terra dos Faraós, agora, na calada da noite, recebe o Rei dos Judeus. O tempo passa! O menino cresce em sabedoria e idade. Herodes, doente, vítima de estranha doença, sucumbe comido (diz a tradição) por vorazes vermes.

UM ESCRITOR, Laurie Beth Jones, em seu livro “O maior Líder que já existiu”, diz que Jesus era um líder transparente, nestes termos: “segundo as escrituras, Jesus apareceu entre os fantasmas de Elias e de Moisés no Monte da Transfiguração. O verso reconta: ali, eles viram a aparência de Jesus muda; o seu rosto ficou brilhante como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Esta cena ilustra um princípio importante. Jesus ficou transparente porque não tinha nada a esconder. Não tinha segredos nem compromissos ocultos.”

No Natal comemoremos o aniversário de Jesus Cristo, nosso Salvador! Ele se imolou por nós, para nossa Redenção. Obrigado, Senhor!

  • (Feliz Natal a todos os nossos leitores) -
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