O futuro dos jovens no lixo

23 de Junho de 2015
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

Desmentindo versão oficial que, até bem pouco tempo, dizia que a violência estava a declinar, levantamento feito por jornal diário aponta, justamente, o contrário, que a violência, especialmente sob as modalidades furtos e roubos, em Belo Horizonte, vem crescendo desde 2012. E não podia ser outro resultado com o estado de cócoras diante da criminalidade, dando pouca ou nenhuma atenção ao clamor público, ao mesmo tempo que, na contramão do bom senso, tem afrouxado ainda mais as leis, em favor dos criminosos. O indivíduo sem escrúpulos perdeu respeito pelas leis e pelas autoridades, porque está certo da impunidade. Ele sabe que nada lhe acontecerá de pior. E isso é dito abertamente para quem quiser ouvir, como disse aquela mulher travestida de profissional da saúde, ao arruinar a constituição física de diversas “clientes” mediante procedimentos indevidos de intervenção estética. Coincidentemente, as mesmas páginas que trouxeram a reportagem sobre o incremento da violência, em Belo Horizonte, trouxe também matéria sobre despejo de lote de livros junto a entulho. Não, não eram livros velhos, mal conservados, o que já seria lamentável, pois livro ainda que semidestruído tem valor como fonte conhecimento, de informação, de cultura. Eram livros didáticos, novos e ainda na embalagem plástica, que deveriam ter sido distribuídos a escolas até o início do calendário escolar do corrente ano. Que esperar do país que lança livros ao lixo? Como domar violência e criminalidade, se a educação também sofre violência, não recebendo os livros pagos pelo contribuinte? Não se sabia, até então, como os livros chegaram ao lixo e por meio de quem.

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