O passeio é nosso ou deles?

29 de Março de 2016
Jornal O Liberal

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Bom exemplo poucos gostam de seguir, mas em se tratando de mau, seguidores aparecem logo em seguida. Da mesma forma, para construir há dificuldades em se conseguir parceria, mas para destruir ajuda não é necessária, pois um só dá conta. A má educação, aliada à falta de fiscalização, sem falar na falta de reclamação por parte do público prejudicado, tem levado condutores a estacionar seus veículos sobre os estreitos passeios, geralmente suficientes para apenas uma pessoa. O fato tem sido aqui denunciado, frequentemente, mas veículos ainda se veem a impedir o trânsito de pedestres em seu próprio espaço. Como condutores de veículos burlam a regra e, com eles, nada acontece, comerciante entendeu de fazer do passeio a extensão de sua loja. Montou expositor a ocupar toda a largura do passeio, obrigando pedestres a competir com veículos em trânsito. Coincidentemente, a loja comercializa produtos relacionados com veículos e trânsito. Código de Posturas ainda existe? E onde anda a fiscalização?

O ribeirão Maracujá clama por juizo

Apesar da estação das cheias, o minguado Maracujá, outrora merecidamente chamado rio, estava escondido por grande “cabeleira”, formada por alto capim a se levantar de suas margens. Limpeza de curso d’água sempre foi entendida como desassoreamento do seu leito e retirada do lixo depositado às suas margens. Mas, aqui se entende como roçada das margens, o que é um erro, pois a vegetação às margens de qualquer curso d’água serve para reter lixo e, de alguma forma, ajuda a preservar a umidade do solo, portanto mais água à disposição. Cometido o primeiro erro, a roçada, que não se cometesse o segundo, lançando-se o produto da roçada no mesmo curso d’água. Mas foi isso que se fez. Ao invés de limpeza, despojaram-no da proteção natural, produziram e lançaram mais lixo no Maracujá, no trecho da área central. Quando teremos educação?

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