Parabéns Ouro Preto e Mariana

05 de Agosto de 2015

Neto Medeiros

_Destranque sua mente! _

2

Dois

[Var. de dous.]

Numeral.

1.Quantidade que é uma unidade maior do que um (1); um mais um. 2.Mat. Número (4) correspondente a essa quantidade. [Nessas acepç., representa-se por 2 em algarismos arábicos, e por II, em algarismos romanos.] 3.Us. como interjeição, exprime concordância com o que outrem acaba de dizer, valendo por redução de ‘somos dois’:

— Eu detesto uísque. | — Dois. [Fem., nas acepç. 1 a 3: duas.] 4.Que está marcado ou identificado com o número 2. 5.Segundo1 (1). [Nas acepç. 4 e 5, é us. como aposto (sem flexão), em seguida a um substantivo: linha dois; loja dois.] Substantivo masculino de dois números. 6.Representação, em algarismos, do número dois. 7.Aquilo ou aquele que numa série ocupa o segundo lugar. 8.Carta de jogar, face de dado ou pedra de dominó que tem dois sinais. 9.A nota dois, em exame, concurso ou algum tipo de avaliação. (Fonte: Dicionário Aurélio)

Ouro Preto é tão dúbia a ponto de o mesmo dia ser bonito e feio. O mesmo sol queima e refresca. O frio da sombra e o calor do clarão. Ação parada que nos corta a alma feito o vento gelado do inverno ansioso. Frio que chegou e que vai. Paisagem sonora de dor, história, casarão, clichê, conspiração e sinos.

Talvez o discurso deva ser mesmo este. A arte da palavra. A “manha” de chegar ao plenário e cantar! Atuar. Rir da nossa cara! Comer pizza em frente à TV Senado ou TV câmara, quiçá a TV Justiça... Que justiça? Ah, a da delação! “Duas vez”! Dedurar com premiação, devolver algum tostão e dormir com a consciência tranquila...

Sei não. A vida tem sempre razão...

As dúvidas são sempre as mesmas. A dor da borrachada e da incerteza. As migalhas. A sobra. O barracão que queima e que falta água. Piscina da cueca.

Dólar, propinoduto, Camaro caramelo e concreto bosta. Collor que se Ferrari “ota vez”. Ponte superfaturada que cai. Estádio parado que dá dengue. Estado superfaturado de podridão...

Esse yin-yang que somos, canalhas e altruístas, nos confunde feito a dualidade que é este #OutroPlaneta...

E os chafarizes, pobres inocentes, são os únicos trancafiados nessa história. Vida mesquinha de nós mesmos que só contempla a própria narrativa.

Assassinato em frente ao supermercado. Da antena, mais um Datena mexendo em sensação. Vespeiro de contradição. Vagabundo tem que morrer! Menor tem que ser preso! Farinha pouca meu nari..., quer dizer, meu pirão primeiro! Seleção de selecionados pelo capital. Grana porca daqui igual à de lá. Pó, maconha e influência. Ausência do amparo, Altruísmo raro... Menino precoce que nem bem estreou e já partiu. Virou dólar, euro ou Iene. Ou pó. Parido e perdido na terra estranha. Entranha exposta pelo Zap zap. Mundo estranho de aparências dúbias...

Parabéns Ouro Preto e Mariana. Cidades que completaram mais um ano de vida. Lugares diferentemente iguais. Locais que refletem a essência dúbia de nós mesmos...

Não sou profissional Sou amador, Pois faço as coisas com amor.