Pecadores! Reconheçam suas culpas!

07 de Dezembro de 2017
Jornal O Liberal

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A máxima resignante, segundo a qual “justos pagam pelos pecadores”, tem prevalência na proporção inversa à resignação da parte contrária; isto é, depende da força da reação da parte prejudicada, desde acomodação completa até a cobrança enérgica de reparos à altura da ofensa praticada. Por ocasião do temporal do último dia de novembro recente, enxurradas alagaram a parte baixa da localidade, invadindo estabelecimentos comerciais e residências, nos quais se registraram prejuízos. Não é a primeira vez que tal fato acontece e não será a última, se enérgica reação não houver dos que padecem prejuízos, desde que se saiba não serem as chuvas e nem as enxurradas as verdadeiras causas do transtorno. Para que as enxurradas atinjam seu destino natural, existe uma rede pluvial, mas suas bocas-de-lobo foram tapadas, para se evitar o mau cheiro proveniente de conexões clandestinas de esgoto, feitas por irresponsáveis sob o beneplácito implícito na omissão do serviço público correspondente, ao qual cabe fiscalizar e coibir intervenções desautorizadas. Não se admite que inocentes paguem por erros cometidos por terceiros! É urgente, razoável, justo e salutar que sabotadores da rede pluvial reconheçam suas culpas junto ao SEMAE, providenciando a regularização de seus esgotamentos sanitários, para que as galerias pluviais retornem à sua verdadeira utilidade. Mexam-se! A comunidade aguarda a reparação dos erros!

Pecadores! Reconheçam suas culpas! II

Não é novidade que em período chuvoso, a atenção tem que ser redobrada. Riscos de desabamento, riscos no trânsito, riscos às margens dos rios. Mas há que se dar uma mão ao destino, e não desafiá-lo. Um carro capotou próximo ao colégio D. Bosco na manhã do dia 4, e a primeira culpa se verteria sobre a pista molhada, mas o olhar atento de testemunhas notaram e registraram o estado dos pneus do veículo, carecas. Informações de que o veículo representa poder público municipal. O contexto de crise financeira tem consequências evidentes, mas não se pode sacrificar a vida humana, há que se priorizar condições mínimas de segurança ao servidor. Ao mesmo tempo, o bom senso dita que não se pode lançar mão de um instrumento de trabalho sem condições de uso, especialmente em situação de risco agravado pela temporada de chuva.

Pecadores! Reconheçam suas culpas!Pecadores! Reconheçam suas culpas!
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