Privatização da rua

20 de Maio de 2016
Jornal O Liberal

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Quebra-molas, lombada, ou qualquer outro nome dado àquela intrujice colocada nas vias de trânsito de veículo é coisa de país mal educado, mal governado e não fiscalizado. É solução inventada com base na chamada lei do “menor esforço”, mediante a qual, punem-se justos e inocentes e, eventualmente, pode pegar na mesma malha um ou outro culpado. Entre proprietários e condutores de veículos, aceitam-se quebra-molas, dentro do espírito conformista tupiniquim, como imposição canhestra, havendo aplausos para eles (quebra-molas) somente da parte dos que não têm e não dirigem veículos. Isso se diz, aqui, dos quebra-molas feitos pelo poder público, observados alguns requisitos, sob amparo legal. Mas em país mal educado, mal governado e não fiscalizado, alguns tudo fazem como se fosse na casa da “Mãe Joana”, incluindo-se entre esses os que implantam quebra-molas, por sua própria conta defronte suas residências.

Que não reclamem quando a Polícia for chamada e a Justiça acionada na reclamação contra prejuízos!

Com educação o som é outro

No mesmo local, onde se realizam outros grandes eventos, um parque de diversões está em plena atividade há alguns dias. Curiosamente, se não “visto com os olhos”, sua presença pode passar despercebida. É que, ao contrário dos demais eventos ali realizados, o parque opera seu serviço de som de forma educada, sem ultrapassar os limites da localização e, muito menos, do bom senso, que inclui a não agressão aos ouvidos humanos. Se o parque assim opera e cumpre suas finalidades, fica provado que os demais extrapolam na produção de som por pura desconsideração à população local, sob o beneplácito do poder público.

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