Ser correto agora é esnobe!

06 de Julho de 2011
Jornal O Liberal

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De acordo com a nova orientação quanto ao ensino/aprendizado da Língua Portuguesa, falar corretamente se tornará pedantismo, esnobismo. E como destruição é mais rápida e fácil do que construção, dentro de pouco tempo, o que resta da língua, no Brasil, terá se transformado em algo irreconhecível. Junte-se aos novos conceitos, a linguagem usada no mundo virtual, sem desprezar o dialeto dos marginais envolvidos com o mundo do crime. É a nova Torre da Babilônia em que se transforma o Brasil, maior grupo entre os povos lusófonos, ao qual caberia, por lógica, o dever de conservar a língua herdada dos colonizadores, respeitada a transformação natural, que se processa em todos os idiomas. Nesse aspecto, estão cobertos de razão os portugueses, “pais” da língua, pois ir à escola para melhorar o que se aprendeu desde o berço e corrigir erros, no Brasil, se torna inócuo: há que se respeitar o falar coloquial. Entre o falar errado e o escorreito, o aluno preferirá o primeiro, que não lhe dará mais trabalho. Mas não é só quanto à balbúrdia oficial, na língua, que o Brasil se destaca. Projetado internacionalmente como “latrina do mundo”, refúgio de bandidos de todos os tipos e quadrantes, fato sempre lembrado em filmes de bandidagem, quando criminosos escapam da lei, ou tentam escapar, fugindo “para o Rio”, ou eufemisticamente, “para a América do Sul”, o Brasil livra criminosos das grades e aperta o cerco sobre os cidadãos honestos.

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