Tranca atrasada! sorte que o ladrão estava de folga

11 de Abril de 2012
Jornal O Liberal

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Parece prática padrão da região a divulgação, em cima da hora, de eventos de interesse público, de oportunidades de trabalho, ou de recomendações consideradas importantes. Nem se fala dos convites e programação de eventos que chegam atrasados ao destinatário. A Cemig distribuiu importante conjunto de recomendações, todas elas dignas de atenção por ocasião de eventos públicos, até mesmo privados, mas, neste caso, dirigidas especificamente aos responsáveis pelas solenidades da Semana Santa. Entretanto, para que servissem como orientação, deveriam ter sido divulgadas com antecedência, enquanto provedores, coordenadores e comunidades preparavam, programavam e tomavam providências concernentes aos eventos. Para a sucessão de eventos, desenvolvidos durante uma semana, a partir do dia 1º de abril, a distribuição da nota no dia 30 de março foi feita com extremo atraso. No caso de Ouro Preto, foi justamente naquela sexta-feira, que se iniciaram as procissões.

Pouco caso e desrespeito

Pergunta-se qual a utilidade dos meios de comunicação, pessoa a pessoa, disponíveis à grande maioria, se, no momento politicamente correto, pessoas são deixadas a ver navios, completamente á margem de acontecimentos quando, na verdade, seriam o centro dos mesmos. O tal telefone celular, quase à proporção de dois aparelhos em uso por pessoa, configura-se como a quarta parte corpo, depois de cabeça, tronco e membros, porque ninguém se desgruda dele. A engenhoca perturba e se torna inconveniente com seus alarmes bregas e ridículos nos momentos menos recomendáveis; usuário da tal coisa dela se vale para comunicar qualquer bobagem. Considerado todo o fascínio e domínio exercido pelo celular, seria de se esperar que fosse usado também para informar sobre imprevistos, adiamento ou cancelamento de compromissos previamente agendados. Assim não acontece, pois, há gente que pouco se importa com o outro lado, que se programa, efetua gastos e se mantém de plantão para receber, no caso, razoável grupo de pessoas. Para que o telefone? Para que o celular?

Telefonia travada pelo “freio” da operadora

O telefone, eventualmente, a funcionar, chamou várias vezes durante cinco dias seguidos, sem que qualquer comunicação se estabelecesse. De um só aparelho, DDD de São Paulo, partia a ligação, que somente no sexto dia se completou, e... surpresa: era telemarketing da Oi (Telemar), tentando vender seu pacote de banda larga. Além das tentativas infrutíferas, a ligação finalmente estabelecida estava ruim a ponto de quase não se entender o que se ouvia. Os telefones passam a maior parte do dia mudos, a própria operadora não consegue estabelecer contato e, ainda assim, seu serviço de telemarketing tenta empurrar seus inconfiáveis pacotes. É cara-de-pau, incompetência ou subestimação à inteligência de sua clientela? É nisso que dá operadora de telefonia com tal nome, pois “oi” é freio de boi!

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