Vida humana em baixa cotação na rodovia

16 de Abril de 2012
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

Já está demasiadamente repetitivo abordar a questão da segurança, na secção urbana da Rodovia dos Inconfidentes, mas que fazer se apelos do público não são ouvidos? Manifestações populares, reclamações, reuniões com autoridades, incluindo-se até a presença de representante do DNIT, notas e reportagens jornalísticas, nada disso foi capaz de sensibilizar responsáveis pela rodovia, no que diz respeito à segurança no perímetro urbano. Providências paliativas foram prometidas, enquanto não se adotassem as definitivas, mas tais promessas se perderam no tempo. Nem mesmo um guarda, nos pontos mais críticos, nos dias de mais movimento (feriados prolongados, por exemplo) é providenciado. E agora o povo é surpreendido com a instalação de radares e retirada de quebra-molas, especialmente defronte escola. Em meio à controvérsia de que o tráfego não pode sofrer interrupções (quebra-molas, semáforos) nas rodovias federais, a população se arrisca, a pé ou motorizada, nos cruzamentos mais perigosos. Com a substituição dos quebra-molas por radares, sem qualquer opção pró segurança do pedestre, configura-se a opção do poder público pela arrecadação. Vida humana está em baixa cotação!

Covarde reina nas sombras

Entre os piores inimigos da sociedade está o anônimo covarde, sem nome e sem caráter, que se vale das sombras para espalhar o joio da calúnia e da dúvida em torno de pessoas visíveis. Panfletos sem assinatura têm circulado com críticas e acusações, sob clara intenção de desmoralizar pessoas diante da sociedade, como se fosse seu autor o paradigma da honestidade e da moral. Esquece-se que a covardia é própria daqueles que nenhuma consideração merece daqueles que o cercam. Hoje ele se abriga nas sombras, mas amanhã o foco da verdade poderá cair sobre si. E aí... ver-se-á o que tem a dizer diante da lei.

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