Vá para o inferno, matador do “Negão”

06 de Maio de 2016
Jornal O Liberal

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Ainda carente de regulamentação, que se espera não demorar, está em vigor, desde 16 de janeiro último, a Lei Estadual nº 21.970, que prevê garantia do bem-estar animal, como também define normas para a comercialização, guarda e prevenção de zoonoses para cães e gatos, em todo o estado de Minas Gerais.

Aguardada há muito por quem gosta e, principalmente, respeita os animais, a Lei, entre outras coisas, põe fim à matança de animais ou sua doação para experiências em laboratórios, por parte dos órgãos públicos. Cabe ao poder público o recolhimento dos animais vadios, seguido de sua castração e disponibilização para adoção. Fica claro que, em se retirando dos órgãos públicos o poder de matança de cães e gatos, da pessoa física não se tolerará o mesmo crime, bem como maus tratos e/ou abandono. Quem tem animal, que assuma a responsabilidade por seu bem-estar. Todavia, que se previna a sociedade contra ações covardes e à sorrelfa a partir de indivíduos, que se desmerecem entre humanos, por suas atitudes contra animais. Eles estão à solta e são mais perigosos que os cães vadios. “Negão” era um cão da rua, talvez por abandono covarde, mas não era vadio. Como diz o nome, recebido dos que o alimentavam e davam carinho, era preto a ostentar peito branco e um focinho quadrado, que o destacava entre os da espécie. Simpático, manso, saudável, pelo luzidio e amigo dos moradores do centro de Cachoeira do Campo, até frequentava ofícios religiosos na igreja-matriz. Num dia desses, desconhecendo que entre amigos pode haver também inimigos, o querido “Negão” encontrou o algoz, que lhe deu veneno! Pena por aqui ainda não haver câmeras de vigilância pública! O desalmado, capaz de tanta crueldade contra inofensivo animal, não deve ter mãe. Foi gerado nas profundezas do inferno e cuspido no mundo pelo próprio diabo!

Fogo e abandono no Residencial D. Bosco

O Bairro Residencial D. Bosco, em Cachoeira do Campo, nasceu complicado. Aceito pela prefeitura sem qualquer compromisso de infraestrutura à época de sua concepção, hoje se encontra deficitário em vias pavimentadas, em água e rede de esgoto. Não suficiente, a falta de consciência cívica na chegada da época mais seca do ano faz “aflorar” as chamas criminosas. Não fosse pela intervenção rápida do corpo de bombeiros nessa terça-feira última, os danos seriam ainda maiores, tendo em conta o número de terrenos abandonados pelo bairro. Os anciãos que lá habitam não merecem sossego?

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