Zoeira importada em fins de semana

05 de Dezembro de 2011
Jornal O Liberal

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O estopim da indignação se acendeu no distrito sede, mais especificamente no bairro Itacolomi (quem se lembra?), vulgarmente conhecido como Bauxita, devido à jazida desse minério, outrora ali existente. A quizila se formou em torno da “zoeirada” produzida pelas repúblicas estudantis, cujos moradores deveriam estar noventa por cento ligados às atividades inerentes à sua condição e principal motivo de presença temporária em Ouro Preto. Sabe-se que não são todos, mas a minoria que inverte a proporção, dedicando noventa por cento ao que seria entretenimento, inferniza a vida de quem nada tem a ver com seu estado de espírito. Isso, em Ouro Preto, onde a zoeira parece institucionalizada e à qual o povo tem que, praticamente, se adequar! Agora, imagine isso onde o barulho mais alto era o cantar de galos, ladrar de cães, coaxar de sapos e trilar de grilos. Do bairro do Gouveia, em Santo Antônio do Leite / Ouro Preto, partem reclamações contra a realização de festas barulhentas, a avançar pelas madrugadas nos fins de semana. De acordo com denúncias, imóvel é alugado para eventos de lazer, promovidos por grupos estranhos ao local, portanto, sem nenhum compromisso de boa convivência com a vizinhança. Tais grupo passam por ali, em fins de semana, perturbam meio mundo com a zoeira, depois voltam às suas origens, deixando para trás gente estressada pelo barulho e noites mal dormidas. Falta autoridade para coibir tais práticas; sobram desconforto e indignação que, a qualquer momento, poderão fazer o caldo entornar!

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