Falso delegado preso em Mariana era empresário na cidade

Mariana,
07 de Julho de 2015

O empresário marianense, proprietário da “Deni Motos”, foi preso na cidade no domingo (28) por se passar por delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Suspeito de estelionato e falsificação de notas, com ele foram apreendidos dois veículos roubados, drogas e R$15 mil em notas falsas.

Após denúncias, a Polícia Militar (PM) encontrou e prendeu Denimar Carvalho Fernandes Pombo (42) suspeito de falsificação e estelionato. Segundo informações da PM, com ele foi apreendido um revólver calibre 38 com numeração raspada, munições intactas de calibre 38 e calibre 22, cerca de 60 mil reais em notas falsas e verdadeiras, mais de 450 folhas de cheque, documentos falsos e papéis timbrados e selos. Também foram apreendidos materiais para refino de droga, placas falsas, carimbos e um cofre, 1 kg de pasta de cocaína e uma balança de precisão.

Na casa onde morava com a mulher, no bairro Dom Oscar, foi encontrado mais dinheiro, um notebook, celulares, camisas da Polícia Cívil e distintivos da corporação falsificados, além de lacres de placas de automóveis. Segundo o tenente capitão da PM, Erly Costa, com o autor foram localizados e recuperados ainda dois carros e uma moto roubados.

Denimar é empresário em Mariana no ramo de motocicletas e está sendo investigado sobre possível estelionato. Segundo a polícia, ele vendia motos usadas se passando como novas e não entregava recibo aos clientes. Também compraria animais na zona rural do município e pagava aos agricultores com notas falsas.

O estelionato, segundo o Código Penal Brasileiro, é um crime econômico onde o autor visa “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”. Exemplos de atos que constituem prática de estelionato são, por exemplo, executar a venda do mesmo objeto para mais de uma pessoa, passar cheques sem fundo ou vender um produto falsificado ou com defeito, escondendo isso da pessoa que efetua a compra. A pena para o crime, se comprovado, vai de um a cinco anos de reclusão e multa.

Já o porte de arma de fogo com numeração raspada, segundo o capitão Erly, é um crime inafiançável. O suspeito não tem passagens pela polícia e foi encaminhado para presídio. A Polícia Civil segue investigando o caso.

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