Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos beneficia mais de 1200 pessoas

Itabirito,
07 de Julho de 2017

Oficinas são oferecidas para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos

Investir na prevenção de riscos sociais e pessoais, valorizando a vivência familiar e comunitária e desenvolvendo capacidade para enfrentar os problemas. Estes são alguns dos objetivos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social de Itabirito. Este ano, as diversas oficinas, que são oferecidas pelo quarto ano consecutivo, são realizadas por meio de parceria com a Associação Itabiritense Amor Exigente.

No total, 54 grupos de convivência, com atividades semanais, atendem mais de 1200 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. São aulas de capoeira, hapkido, circo, yoga, jiu jitsu, musicalização, teatro, artesanato, dança, dentre outras. As oficinas são acompanhadas por assistentes sociais e psicólogos e acontecem em espaços como o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Escola Laura Queiroz, Apae, Clube Fim de Tarde, Clumi, Academia Espaço e as associações dos bairros Saudade e Santo Antônio.

Para a secretária de assistência social, Jussara Vieira, as ações são importantes e trazem retorno para o município. “O custo de investimento na prevenção é muito mais baixo do que quando existe algum problema social, como uma internação para recuperação do uso de drogas ou acolhimento na Casa de Repouso”, explica.

Descoberta de novos talentos

As oficinas têm um importante papel social. Na Escola Laura Queiroz, quatro atividades são oferecidos para 270 alunos, de 6 a 12 anos: hapkido, circo, dança cigana e capoeira. Para a diretora, Fátima Consuleide, elas são importantes para a formação das crianças. “As oficinas despertam o interesse dos alunos, fazendo com que eles tenham vontade de ficar o dia inteiro na escola. Além disso, ajudam muito na disciplina”.

O resultado é positivo e extrapola os muros da escola. Frequentemente, os alunos são convidados para se apresentarem em outras escolas e festas da cidade, demonstrando o aprendizado adquirido.

O trabalho desenvolvido é também uma forma de descobrir novos talentos. É o caso de Jonathan Erik, aluno da escola que, aos oito anos de idade, obteve a faixa azul do hapkido. Hoje com dez anos, ele foi o aluno mais jovem a ganhar a graduação em todo o estado de Minas Gerais.

Bom para a mente e para o corpo

Uma das oficinas que mais frequentada é a de yoga. Oferecida em cinco espaços, a atividade atrai a atenção principalmente dos idosos. Só no Clube da Melhor Idade (Clumi), cerca de 50 pessoas participam das aulas. Para a presidente, Maria Pedrina Martins de Castro, as aulas são um complemento ao trabalho desenvolvido no local. “É muito importante oferecer novas atividades, que somam ao nosso trabalho. Muitos idosos que vem aqui já saíram da depressão e deixaram de tomar remédios”, explica.

Aos 60 anos, Ernani de Lima começou a participar do yoga há pouco tempo, mas já vê melhorias. “Percebi uma melhora muito grande no meu astral e no meu corpo. Estou muito mais disposto”, comemora. Já Eva Santa de Jesus, de 63 anos, faz a atividade há cerca de três anos e não pensa em abandonar. “Com o yoga, aprendi a ter mais tolerância. Além disso, resolveu meu problema de insônia e hoje durmo muito melhor. Participar das aulas me faz muito bem, pois saio de casa e faço amizades. É positivo para o corpo e para a alma”, finaliza.

Para mais informações sobre as oficinas, os interessados podem entrar em contato na Secretaria de Assistência Social pelo número 3561-4010, no Cras pelo telefone 3563-1716. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

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